quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Superbad - É Hoje (Superbad)

Sou do tempo em que filmes de comédia te faziam rir tanto a ponto de sentir dor na barriga, lagrimar e ficar rindo sozinho dias depois lembrando de alguma cena ou fato engraçado. Veio os anos 90 e um novo tipo de filme de comédia surgiu, com piadas mais picantes, piadas sobre vômitos, gases, fornicação entre cães e outras apelações.
Superbad é um exemplar recente dessa safra. Na estória, já recontada tantas vezes, alguns adolescentes fazem de tudo pra se dar bem com as garotas na época do colegial. Só que diferente de tantas comédias desse tipo que deram certo, aqui só se vê um bando de idiotas que não tem graça alguma. Com alguns raros momentos que geram apenas sorrisos, protagonizados pelo cultuado Mclovin.
Superbad nada mais é que uma versão ruim de American Pie. Stifler e sua turma são muito melhores em fazer rir do que a turma de Superbad.
Ah e preciso dizer: quem iludiu Seth Rogen de que ele é engraçado ? Ainda não vi um filme realmente engraçado desse cidadão. Sinceramente, não recomendo essa porcaria de filme, merece no máximo uma locação, só pra ver do que se trata.

13 Desafios (13 Game Sayawng)

Pusit é um cara que está na pior. Perdeu o emprego, a namorada e está atolado de dívidas. Mas aí recebe uma ligação oferecendo uma bolada milionária, desde que ele cumpra 13 tarefas.
Parece fácil, mas não é. A tarefa mais fácil é comer uma mosca, passando por uma tentativa de roubo, resgate de um corpo em decomposição, entre outras coisas mais bizarras.
13 Desafios é uma espécie de versão tailandesa e adaptada ao ar livre de Jogos Mortais. Mas com muita nojeira, bizarrice e menos mutilações. O elenco e efeitos especiais são bem amadores, do tipo que não teriam vaga nem em novela mexicana. Sem falar em alguns fatos do filme que são forçados demais.
Por isso mesmo, o filme fica muito aquém do esperado e decepciona. Passe longe dessa porcaria, pois pra mim foi uma perda de tempo total. Ô filminho tosco e nojento.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Promessa (The Promisse)

Mais uma vez fui enganado por um trailer. A montagem do trailer desse filme é esperta, mostra cenas belas e grandiosas e parece que estamos diante de um épico inesquecível envolvendo batalhas e um quarteto em conflito amoroso.
Mas como diz o próprio nome do filme, tudo não passa de promessa. As cenas belas estão lá, as batalhas também e até ficaram legais, mas não tão grandiosas e empolgantes como se pensava.
"A Promessa" tem uma idéia muito interessante, mas mal explorada de uma garota que troca sua vida ordinária por uma vida nova e uma beleza capaz de conquistar o desejo de todos os homens, mas com a condição de nunca poder concretizar seu amor com nenhum deles.
Os atores são bons, a fotografia do filme é bela, assim como os figurinos são de fazer inveja à Hollywood. Mas há um exagero nos efeitos especiais nas cenas de ação que cria uma contradição inaceitável, pois em alguns momentos os personagens são quase super-heróis, e em outros parecem ser meros mortais. Além disso a trama demora a engrenar com momentos dispensáveis. O quarteto amoroso não existe, pois um dos personagens em momento algum demonstra afeto pela garota, o que contradiz seu poder de sedução. O que existe é o tradicional triângulo amoroso que nem foi bem explorado, pois só dá mesmo pra simpatizar com um dos pretendentes da mocinha.
Filmes chineses de fantasia podem sim ser exagerados e funcionar como vou resenhar futuramente, mas aqui, assim como em "Batalha dos Deuses" as coisas não funcionam.
Mas pelo menos em "A Promessa" os temas são tratados com seriedade e por isso considero que seja um filme razoável e assístivel, diferente do purgante que é"Batalha dos Deuses".
Só recomendo a ver quem gosta muito do estilo Wuxia, com o pessoal voando e fazendo coisas extraordinárias. Mas é bom que não se espere muita coisa para não se decepcionar como eu.

A Lenda do Mestre Invencível (Drunken Master II)

Este filme é uma sequência de um dos primeiros e maiores sucessos de Jackie Chan, "O Mestre Invencível". Mas não é obrigatório ver o primeiro filme pra entender e curtir esse. Eu confesso que não gostava de Jackie antes desse filme por ter visto somente alguns de seus filmes americanos que são bem produzidos mas são fracos como filmes de artes marciais. Mas sempre ouvi falar que seus filmes chineses são os que realmente valem a pena, e de fato, é a pura verdade, pois se esse filme não me fez um fanático por Jackie Chan, mudou muito meu conceito sobre ele.
O filme narra uma das aventuras de Wong Fei Hung, lendário herói chinês que já foi interpretado por muitos atores, sendo mais conhecido na interpretação de Jet Li.
Nesta aventura, Fei Hung se envolve involuntariamente com os ingleses que estão tentando roubar artefatos históricos da China e que são protegidos por um velho mestre.
Na primeira metade do filme predomina um clima leve de comédia de artes marciais bem no estilo da Shaw Bros. E justamente por não gostar do estilo Shaw Bros, achei essa parte muito comum e até certo ponto desinteressante. Já na segunda metade a coisa fica tensa com a rebelião de funcionários de uma fábrica dominada pelos ingleses, a pressão sobre o pai de Fei Hung para vender sua propriedade e uma caçada impiedosa ao guardião dos artefatos e seu novo aliado, Fei Hung.
Para derrotar seus oponentes, Fei Hung usa a técnica do Drunken Boxing que consiste em beber horrores para poder aplicar golpes imprevisíveis. E é aí que o filme pega fogo de vez e tem seus grandes momentos. As lutas nessa metade final são realmente muito boas com uma coreografia digna da fama de Lau Kar Leung e Jackie Chan, muito complexa e de muita beleza ao mesmo tempo. A luta final de Jackie com Ken Lo (seu guarda-costas na vida real) é excelente e emocionante. Não é à toa que é considerada por muitos fãs e pelo próprio Jackie uma das melhores lutas finais de sua vasta carreira, o que mesmo sem ter visto uma penca de seus filmes preciso concordar de imediato.
O filme ainda tem a presença do veterano do estúdio Shaw Bros, Ti Lung e da cantora e atriz Anita Mui, como pais de Fei Hung. E na direção e no papel de guardião dos artefatos chineses está o grande Lau Kar Leung, um dos melhores diretores e coreografos do cinema de artes marciais que fez um ótimo trabalho nas coreografias e na condução do filme.
Não é um dos melhores filmes de artes marciais que já vi, mas com certeza vale uma conferida por qualquer amante do gênero.

domingo, 11 de abril de 2010

Caçada Implacável (Bangkok Robbery)

Como não consegui assistir nenhum trailer desse filme, minhas únicas referências eram algumas críticas negativas. Mesmo assim decidi assistir e não é que o filme é até legal ?
O filme aborda terrorismo, conspiração militar e política e um grande assalto de uma forma que lembra muito filmes americanos, mas com um tempero oriental que faz alguma diferença.
Fica a impressão que poderia ter sido um filme melhor, mas não decepciona, ainda mais quem não tiver expectativas boas. Talvez as críticas negativas sejam pelo fato de que o filme em alguns momentos exige dedução, como por exemplo as conversas telefônicas em que nós espectadores não ouvimos o que os personagens estão conversando, ou então quando algum personagem em determinada situação demonstra algo, mas não fala, para agir em seguida. Alguns podem encarar como desleixo, por estarem MAL acostumados com os filmes de Hollywood onde tudo vem mastigadinho. Mas eu vejo como algo inteligentemente pensado, e sendo ou não pensado, funcionou pra mim.
A única coisa que incomoda mesmo é a música tema que é repetida em vários momentos do filme perdendo um pouco o sentido depois da terceira repetição. É algo que deveria ser reservado apenas para o climax, mas é repetido pelo menos 3 ou 4x.
Caçada Implacável é um bom entretenimento. Tem uma boa estória, atuações limitadas mas decentes, boas cenas de ação e tensão com tiroteios muito bem coreografados e algumas surpresas na trama que agradam bastante quem gosta do gênero.
Agora que ninguém espere pancadaria, pois apesar de ser um filme tailandês que recentemente virou sinônimo de produção de artes marciais, aqui a ação é no modelo de filme policial tradicional.
Enfim, um filme bom que serve como um agradável passatempo. Só espero que algum dia, Bang Rajan, o trabalho mais conhecido do diretor também chegue aqui no Brasil.

Sol Nascente (Rising Sun)

Durante a festa de lançamento da Torre Nakamoto em Los Angeles, promovida por um poderoso conglomerado japonês, com empresários americanos convidados por estarem em negociações com os japoneses, a garota de um dos executivos orientais aparece assassinada misteriosamente. Para investigar o caso são chamados o agente Web Smith (Wesley Snipes) e John Connor (Sean Connery), que viveu durante muito tempo no Japão.
Sol Nascente é um bom filme, bem feito, mas que fica aquela impressão que poderia ter sido melhor. O filme mescla suspense e ação, mas com muito foco no suspense, com a ação ficando em um segundo plano distante. Talvez a decepção seja pelos nomes envolvidos, já que todos estão acostumados a ver Sean Connery e Wesley Snipes mais ativos por terem muitos filmes de ação no currículo. Mas aqui eles se limitam a investigar. E ação mesmo só em alguns raros momentos e numa dose saída de um conta gotas rigoroso.
Mas não culpo nem Connery nem Snipes. Ambos tiveram as atuações seguras e competentes de sempre, mas estiveram limitados ao roteiro e direção. Assim como Harvey Keitel, Steve Buscemi e a bela Tia Carrere tiveram participações pequenas demais para o talento que tem. Apenas Cary-Hiroyuki Tagawa teve algum destaque, mas ele é um caso à parte, já que sempre que se precisa de um japonês/chinês genérico para algum papel importante em filmes americanos ele é presença certa e não importa a qualidade do filme, ele sempre se destaca pelo seu carisma.
Sol Nascente não é um filme ruim, nem fraco, apenas comum e assistível. Pra ver quando não se tem nada melhor pra fazer. Tem algumas surpresinhas e reviravoltas na trama, mas nada que empolgue ou cause impacto. Se você gosta dos atores envolvidos, tem coisa muito melhor deles pra se ver.

terça-feira, 23 de março de 2010

Missão Resgate (Laser Mission)

Apesar de ser filho do lendário Bruce Lee, Brandon Lee não teve vida fácil no cinema e teve de começar por baixo como qualquer outro ator em filmes de baixo orçamento e qualidade discutível. Missão Resgate é seu segundo filme como protagonista, e talvez por assistir esperando uma bomba acabei curtindo o filme. E isso se deve exclusivamente ao próprio Brandon Lee.
O roteiro é mediocre, cheio de furos e exageros, os diálogos são fracos, a fotografia é sofrível e o elenco é totalmente amador. Qualquer outro ator de segunda como Van Damme, Steven Seagal ou Dolph Lundgren deixaria o filme comum, mas Brandon leva seu personagem a sério e sabe atuar de maneira convincente, salvando o filme do desastre total.
A verdade é que pra curtir a maioria dos filmes de ação o lance é não levar as coisas muito a sério, e tentar analisar os acontecimentos, tem que simplesmente curtir. Decepciona um pouco o fato de Brandon não ter espaço pra usar artes marciais, o que aconteceu em apenas uma cena. Mas o filme tem muita ação do início ao fim e um pouco de bom humor que garantem um bom entretenimento.
É um filme assistível de ação. É mais recomendado aos fãs de Brandon Lee, que com certeza não vão se decepcionar com sua atuação mesmo em um filme limitadíssimo. Ainda bem que a partir daqui a coisa melhorou na sua carreira. Vale destacar também a ótima trilha sonora de David Knopler do Dire Straits. Um rock balada muito bacana bem no estilo anos 80-90.

A Batalha dos Deuses (A Chinese Tall Story)

Mais uma vez fui enganado por um trailer. O trailer desse filme o vende como um filme épico de fantasia, mas na verdade é um drama com comédia, romance e alguma ação. A mistura de gêneros poderia ter dado certo, mas não deu.
A começar pela duração do filme de quase 03 horas. Um filme pra ter essa duração precisa prender a atenção do expectador, mas ao contrário de outros bons filmes, aqui não se vê a hora de acabar pra se ver livre. Não seria surpresa se muitos nem consigam terminar de ver.
O motivo é bem simples. Falando dos gêneros misturados, a comedia é de péssimo gosto, muito imbecil, cenas sem noção e injustificadas, e muita demora no andamento da trama. A ação só acontece no início e no fim do filme. O romance que é a única coisa boa na estória, acaba perdendo seu brilho em meio ao besteirol dominante. Até no final conseguem estragar o romance.
Teria sido um bom filme se tivesse focado inteiramente no romance e na ação e cortado todo o resto. Tem cenas bonitas, bons efeitos especiais, mas isso é pouco demais, não dá pra dizer que vale ver só por isso. Quem ainda tiver coragem de assistir que veja passando as cenas. A minha sensação é que não valeu mesmo a pena o tempo perdido em frente á tv.

Rei de Nova York (King of New York)

Contando com um elenco de atores em ascensão, Rei de Nova York é um ótimo filme policial baseado em fatos reais em que um chefão do crime interpretado pelo sempre competente e assustador Christopher Walken sai da prisão para retomar seu posto, eliminando a concorrência ou mesmo os policiais que se meterem no caminho.
Laurence Fishburne (Matrix) ainda magrinho faz o segundo em comando do chefão em uma atuação que chama a atenção, sendo o destaque do filme. Steve Buscemi faz uma ponta minúscula. E a bela Theresa Randle (Bad Boys) que faz uma das acompanhantes de Walken fecha o elenco da bandidagem. Pelo lado dos mocinhos temos como mais conhecidos David Caruso e Wesley Snipes. Caruso teve um desempenho tão bom que certamente o credenciou para protagonizar mais adiante a série CSI Miami. E Snipes faz aqui o seu primeiro papel de policial durão que repetiria muitas vezes depois deste filme.
Rei de NY lembra muito filmes como "O Poderoso Chefão" e "Scarface". Ainda que não seja do mesmo nível, pois esses 02 exemplos são verdadeiros clássicos do cinema, este filme tem o mesmo estilo de ação brutal, com cenas de tiroteio e violência muito realistas e atuações convincentes. Sem falar que o filme tem um bom ritmo, sem enrolação e uma trama bem desenvolvida, bons diálogos e até mesmo algumas surpresas no que acontece com alguns personagens.
Enfim, um bom passatempo. Mesmo não sendo um dos melhores do gênero vale a pena dar uma conferida. Quem gosta de filmes policiais não vai se decepcionar.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

10.000 aC (10.000 bC)

Depois de ver o trailer eu estava realmente ansioso para ver esse filme. Ainda mais sendo um épico situado na pré-história, algo que ninguém tinha feito antes. Mas aí logo no início a empolgação foi baixando até ficar num nível de interesse zero em que apenas se espera pelo fim pra ver no que vai dar.
O filme é direto, o que precisamos pra entender a estória é contado de forma bem simples e rápida, e a ação começa. O problema é que a estória não cria a simpatia necessária entre protagonista e espectador como deveria. Aliás, com nenhum personagem. Só dá pra torcer pelo final feliz entre mocinho e mocinha por puro costume.
O que impede essa simpatia é a enorme quantidade de clichês e lugares comuns que já vimos tantas vezes e mais bem utilizados como por exemplo o rival que vira amigo, o povo estranho que por algum feito passa a respeitar o mocinho, que claro se torna seu líder, o vilão que quer a mocinha à força, o mentor do herói que morre durante a jornada, o discurso antes da última batalha, entre outras coisas que não lembro.
Eu não me incomodaria com nada disso porque hoje em dia é difícil criar algo novo com tantos milhares de filmes já feitos, mas aqui os clichês simplesmente não funcionaram.
10.000 aC não é um filme ruim, tem bons efeitos especiais, belas imagens, belos cenarios. Só não é envolvente como deveria ser. Possui algumas partes interessantes como a caçada ao mamute, as cenas com o dentes de sabre e com as avestruzes dos infernos (nome que eu estou dando), mas no geral o filme não empolga. Nem mesmo a batalha final.
O filme tinha potencial, mas infelizmente Roland Emmerich e sua equipe não acertaram a mão dessa vez. É apenas um mero passatempo, o tipo de filme pra você alugar, comer um pouco de pipoca e depois esquecer. Destaque para a atriz Camila Belle que é dona de uma beleza singular.

Ho, O Sujo (Dirty Ho)

Esse filme só confirma o que eu já desconfiava. Eu não gosto dos filmes da Shaw Bros. Pensei que era só má impressão, mas depois de ver 02 filmes do estúdio, já me convenci disso.
O problema é que a maioria dos filmes da Shaw são muito parecidos. Não só pelos atores quase sempre em papéis iguais como pelas lutas que quando não empolgam parecem mais uma apresentação.
Ho, O Sujo até começa bem com um tom de humor agradável, e lutas bem coreografadas mas não passa disso. Com o passar do tempo se vê que o filme não tem mais nada a oferecer. Seguem-se lutas bem coreografadas mas sem empolgação e o humor descamba pra infantilidade. E assim como o filme anterior da Shaw que assisti, esse aqui não engrena também.
No final quando a coisa parecia que ia pegar, fica só na promessa. O que vemos é um embate sem muita graça contra alguns inimigos e no final propriamente dito, novamente temos um corte súbito, deixando o espectador com uma pergunta sem resposta.
Lau Kar Leung é de fato um dos melhores coreógrafos de artes marciais de todos os tempos, mas como diretor, não me agradou, pelo menos nesse filme.
Enfim, mais um filme comum de artes marciais e que não recomendo, a menos que você seja fã da Shaw Bros ou assiste tudo que vê pela frente desse gênero.

As Artes Marciais de Shaolin (Shaolin Martial Arts)

Esse é o primeiro filme do famoso estúdio Shaw Bros que assisto. E a experiência não foi nada boa.
O problema não é a estória genérica sobre monges shaolin em busca de vingança. E sim o ritmo lento do filme que em momento nenhum engrena e lutas que não empolgam.
O final com um corte súbito chega a dar vontade de rir, não por ser engraçado e sim por ser ridículo como se alguém tivesse cortado um pedaço sem querer.
A direção de Chang Cheh pelo menos nesse filme não é digna de sua fama. Os protagonistas são fracos, especialmente o personagem de Alexander Fu Sheng. Sinceramente não entendo como tem gente que gosta dele, pois tirando a cara de bom moço, não vejo nada nele que justifique um lugar entre os atores cult de artes marciais, mesmo se considerar só o pessoal da Shaw.
Assisti mais esse filme por causa de Gordon Liu (o Pai Mei de Kill Bill) que além de carisma, convence como lutador. Pena que seu personagem não seja o principal.
Enfim, um filme muito comum e descartável, não recomendo, a menos que você seja um fanático por filmes de kung fu daqueles que assiste tudo do gênero.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Imagem do Dragão (The Image Of Bruce Lee)

Este é mais um filme da bruceploitation. Desta vez com Bruce Li, considerado o melhor dentre os imitadores de Bruce Lee. Na verdade, não é que ele seja um imitador fiel, e sim por ter sido o único a fazer filmes razoáveis, ou de nível aceitável. E isso depois de ter feito suas tosqueiras assim como os outros imitadores.
O filme tem uma trama aceitável mas de desenvolvimento pobre, dialogos bem ruins, e atuações toscas de boa parte do elenco. O que salva mesmo o filme é que desde o início e durante todo o filme tem muita pancadaria e as lutas são simples, mas corretas, com algumas boas coreografias. Aliás, as últimas lutas de Bruce Li com o personagem de Ying-Chieh Han e seu filho são bem legais. Agora as lutas com Bolo Yeung são bem comuns, que ninguém espere nada do hercules chinês nesse filme.
Se você quer ver algum filme de bruceploitation, recomendo que veja esse filme. É bem melhor que os lixos protagonizados por outros imitadores e é um filme legal de pancadaria.

A Fúria de Dragon Lee (Mission for the Dragon)

Esse é mais um filme da bruceploitation protagonizado por Dragon Lee/Bruce Lei. Em comparação com o outro filme de Dragon que vi (Ultima Jornada), esse tem uma produção melhor e uma trama mais bem construída, mas ainda bem longe de ser um filme decente de pancadaria. O problema principal é a própria pancadaria do filme. Dragon, seus aliados e inimigos abusam da bizarrice nas lutas. Não dá pra levar a sério gente lutando usando todo tempo a técnica da cobra que pra mim parece mais uma luta entre fantocheiros, entre outras contorções esquisitas. Só vendo mesmo pra entender.
E pra entornar o caldo de vez, nos golpes de Dragon ainda tem uns ridiculos efeitos sonoros. E as lutas de Dragon contra o assassino de seu pai e contra o personagem de Carter Wong que deveriam ser as melhores, também não tem nada demais.
Enfim, só vale mesmo pra quem tem curiosidade de ver um filme de imitador de Bruce Lee pra saber como é, porque como filme de pancadaria e mesmo de comédia é muito fraco. Deveria ser engraçado mas não é. Parei com Dragon Lee em definitivo. Chega de tosqueira.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lord Dragon - A Última Jornada (Champ vs Champ)

Dragon Lee ou Bruce Lei é um dos imitadores de Bruce Lee que surgiram durante a Bruceploitation. O cara conseguiu se destacar entre os demais justamente porque seus filmes apesar de toscos eram muito engraçados.
Além das estórias ridículas, Dragon não se levava a sério e suas lutas são cheias de coreografias inusitadas. Este "Última Jornada" até tem uma estória razoável envolvendo uma rebelião contra um tirano.
A tosqueira fica por conta do roteiro que faz Dragon perder uma das pernas e substituir por uma de aço, alguns personagens que do nada usam algum poder sobre-humano igual à um personagem de videogame, e a hilária dublagem americana que deu aos personagens vozes engraçadas, em especial, o mestre tai que parece um velho moribundo o filme todo e o dono do restaurante com sua voz de desenho animado.
Quanto às lutas, até que são razoáveis e algumas bem divertidas, pois como falei antes, Dragon Lee é um lutador excêntrico. Ele chama o adversário pra bailar literalmente, arreia suas calças, dá tapinha no bumbum e até um sensacional golpe de bunda na luta final !
É por essas e por outras que Dragon é o imitador favorito de muita gente. Esse filme é comédia pura. Pra quem quer conhecer um pouco da Bruceploitation ou simplesmente rir das tosqueiras, vale a pena ver. Agora se você é amante de filmes sérios de pancadaria, melhor passar bem longe.

A Marca do Dragão (Fights Back From The Grave)

Apesar do nome e a foto de Bruce Lee na capa, esse filme é só mais um exemplar da Bruceploitation, um sub-gênero de filmes picaretas que exploram a imagem do grande astro das artes marciais. Comprei o filme ciente disso. Meu interesse era apenas conhecer o imitador em questão, Bruce Lea. Ele não é tão popular quanto Bruce Li, Bruce Le e Dragon Lee e agora entendo o porquê.
Esse filme é tosco demais. Uma produção claramente de baixo orçamento. Estória fraca, cheia de momentos absurdos e sem sentido. Dialogos ridículos. Bandidos que são uma piada (tem até pistoleiro do velho oeste e um mexicano). O par romântico do herói é uma moçinha muito irritante, estúpida e exagerada nas suas ações que chega a ser um alívio quando ela não está em cena.
E já que o filme todo é só uma mera desculpa pra pancadaria, o que dizer das cenas de luta ? Bem, elas até são razoáveis, mas Bruce Lea irrita com seus sussuros que tinham a intenção de imitar os de Bruce Lee, mas parecem mais um gato com dor de barriga.
Decepção maior é a luta final, que além de mais curta que as outras, tem um desfecho ridículo. Enfim, só veja esse filme se quiser conhecer um pouco de Bruceploitation, porque fora isso não há nenhum motivo para se perder 1 hora e pouco de sua vida. E mesmo assim, dê preferência aos filmes de Bruce Li e Dragon Lee, que são bem melhores que essa tosqueira das brabas.