Durante a festa de lançamento da Torre Nakamoto em Los Angeles, promovida por um poderoso conglomerado japonês, com empresários americanos convidados por estarem em negociações com os japoneses, a garota de um dos executivos orientais aparece assassinada misteriosamente. Para investigar o caso são chamados o agente Web Smith (Wesley Snipes) e John Connor (Sean Connery), que viveu durante muito tempo no Japão.
Sol Nascente é um bom filme, bem feito, mas que fica aquela impressão que poderia ter sido melhor. O filme mescla suspense e ação, mas com muito foco no suspense, com a ação ficando em um segundo plano distante. Talvez a decepção seja pelos nomes envolvidos, já que todos estão acostumados a ver Sean Connery e Wesley Snipes mais ativos por terem muitos filmes de ação no currículo. Mas aqui eles se limitam a investigar. E ação mesmo só em alguns raros momentos e numa dose saída de um conta gotas rigoroso.
Mas não culpo nem Connery nem Snipes. Ambos tiveram as atuações seguras e competentes de sempre, mas estiveram limitados ao roteiro e direção. Assim como Harvey Keitel, Steve Buscemi e a bela Tia Carrere tiveram participações pequenas demais para o talento que tem. Apenas Cary-Hiroyuki Tagawa teve algum destaque, mas ele é um caso à parte, já que sempre que se precisa de um japonês/chinês genérico para algum papel importante em filmes americanos ele é presença certa e não importa a qualidade do filme, ele sempre se destaca pelo seu carisma.
Sol Nascente não é um filme ruim, nem fraco, apenas comum e assistível. Pra ver quando não se tem nada melhor pra fazer. Tem algumas surpresinhas e reviravoltas na trama, mas nada que empolgue ou cause impacto. Se você gosta dos atores envolvidos, tem coisa muito melhor deles pra se ver.
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