domingo, 28 de fevereiro de 2010

10.000 aC (10.000 bC)

Depois de ver o trailer eu estava realmente ansioso para ver esse filme. Ainda mais sendo um épico situado na pré-história, algo que ninguém tinha feito antes. Mas aí logo no início a empolgação foi baixando até ficar num nível de interesse zero em que apenas se espera pelo fim pra ver no que vai dar.
O filme é direto, o que precisamos pra entender a estória é contado de forma bem simples e rápida, e a ação começa. O problema é que a estória não cria a simpatia necessária entre protagonista e espectador como deveria. Aliás, com nenhum personagem. Só dá pra torcer pelo final feliz entre mocinho e mocinha por puro costume.
O que impede essa simpatia é a enorme quantidade de clichês e lugares comuns que já vimos tantas vezes e mais bem utilizados como por exemplo o rival que vira amigo, o povo estranho que por algum feito passa a respeitar o mocinho, que claro se torna seu líder, o vilão que quer a mocinha à força, o mentor do herói que morre durante a jornada, o discurso antes da última batalha, entre outras coisas que não lembro.
Eu não me incomodaria com nada disso porque hoje em dia é difícil criar algo novo com tantos milhares de filmes já feitos, mas aqui os clichês simplesmente não funcionaram.
10.000 aC não é um filme ruim, tem bons efeitos especiais, belas imagens, belos cenarios. Só não é envolvente como deveria ser. Possui algumas partes interessantes como a caçada ao mamute, as cenas com o dentes de sabre e com as avestruzes dos infernos (nome que eu estou dando), mas no geral o filme não empolga. Nem mesmo a batalha final.
O filme tinha potencial, mas infelizmente Roland Emmerich e sua equipe não acertaram a mão dessa vez. É apenas um mero passatempo, o tipo de filme pra você alugar, comer um pouco de pipoca e depois esquecer. Destaque para a atriz Camila Belle que é dona de uma beleza singular.

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