Outro encontro totalmente dispensável. Witchblade e Wolverine já se encontraram antes, mas acho que essa estória consegue ser pior que o primeiro encontro. Nela Logan e Sarah se casam e vão curtir a lua de mel em Las Vegas quando começam os problemas, envolvendo a máfia por trás dos cassinos e até uma mutante.
Chris Claremont já foi um roteirista sensacional que por décadas levou os X-Men por sagas que se tornaram clássicos, sendo o responsável por elevar os personagens à astros da cultura pop. Mas faz também mais de uma década que se tornou um roteirista mediocre, tentando repetir formulas à exaustão e estórias sem inspiração alguma. Essa estória nem de longe lembra o Claremont de antigamente com uma estória sem muito sentido, com diálogos simples, e alguns exageros como uma mutante poderosa obedecer ordens de um mero mafioso.
Nos desenhos a coisa piora com Eric Balsadua, um sem vergonha que tenta descaradamente emular a arte de Jim Lee, sem qualquer sucesso. Pelo contrário, os desenhos contem erros de proporção, são mal acabados e não compoem bem as cenas de ação. Hq recomendada só mesmo aos colecionadores de tudo desses personagens. Nota: 3,0
sexta-feira, 16 de março de 2012
HQ - The Darkness & Hulk - Mythos Editora
Como tantos encontros entre personagens de editoras diferentes, esse é só mais um e que não traz quase nada de aproveitável. Na verdade foi só um pretexto pra divulgar a nova fase de The Darkness pelo roteirista Paul Jenkins e o desenhista Dale Keown que no passado recente já foi desenhista do Hulk.
A estória é tão curta e com pouco texto que leva pouco tempo pra ser lida. Na estória Jack Estacado(Darkness) e Bruce Banner(Hulk) se encontram na estação do metrô e lutam contra alguns terroristas. Apesar de curta até que Paul Jenkins consegue um resultado melhor que na sua primeira experiência com The Darkness, mas ainda está longe de ser o roteirista que pintam por aí. Essa estória poderia ser bem mais interessante do que é.
Já nos desenhos Dale Keown arrebenta com um desenho limpo mas muito bem feito, com proporções corretas e cenas de impacto. O esquema de cores também é muito bonito, com um estilo europeu que foge do padrão americano, e principalmente do estilo image. Pena que o roteiro e diálogo de Jenkins não acompanha o nível da arte. Uma hq somente recomendada se você for muito fã dos personagens ou de Dale Keown. Nota: 4,0
A estória é tão curta e com pouco texto que leva pouco tempo pra ser lida. Na estória Jack Estacado(Darkness) e Bruce Banner(Hulk) se encontram na estação do metrô e lutam contra alguns terroristas. Apesar de curta até que Paul Jenkins consegue um resultado melhor que na sua primeira experiência com The Darkness, mas ainda está longe de ser o roteirista que pintam por aí. Essa estória poderia ser bem mais interessante do que é.
Já nos desenhos Dale Keown arrebenta com um desenho limpo mas muito bem feito, com proporções corretas e cenas de impacto. O esquema de cores também é muito bonito, com um estilo europeu que foge do padrão americano, e principalmente do estilo image. Pena que o roteiro e diálogo de Jenkins não acompanha o nível da arte. Uma hq somente recomendada se você for muito fã dos personagens ou de Dale Keown. Nota: 4,0
HQ - Witchblade/Aliens/Darkness/Predador - Mythos Editora
Uma das coisas comuns nas hqs faz um bom tempo é encontros de personagens de editoras diferentes. Na maioria das vezes são estórias pífias e muito longe de aproveitarem o potencial dos personagens.
O caso aqui infelizmente não é diferente. O Predador vem à terra caçar Witchblade e Darkness, e traz de brinde os Aliens, que por motivos que a estória não esclarece também estão aqui pra festa. No meio dessa batalha estão algumas gangues que servem apenas pra serem dilacerados pela duplinha do barulho.
O maior ponto fraco é a equipe criativa. O roteirista Paul Jenkins que aqui inicia seu trabalho com The Darkness criou uma estória bem fraquinha sem sustentação e com diálogos tenebrosos. Ele tenta usar aquela linguagem da malandragem, cheia de girias, mas tudo parece forçado demais, coisa de quem nunca presenciou ou ouviu um bandido ou policial falar nem mesmo pela tv. Sem falar em alguns diálogos realmente estúpidos e piadas sem graça. Alias esse parece ser um problema recorrente de Paul Jenkins, ele até tem umas sacadas e idéias legais, mas não consegue executa-las bem.
E o que dizer dos desenhos ? Marc Silvestri pelo visto usou essa revista pra colocar alguns desenhistas encostados pra trabalhar, uma equipe formada por 3 desenhistas e 4arte-finalistas cuida dos desenhos, mas o resultado é bem fraco, com algumas poucas páginas bem montadas. Só recomendo mesmo pra quem gosta de ter tudo desses personagens. Nota: 3,0
O caso aqui infelizmente não é diferente. O Predador vem à terra caçar Witchblade e Darkness, e traz de brinde os Aliens, que por motivos que a estória não esclarece também estão aqui pra festa. No meio dessa batalha estão algumas gangues que servem apenas pra serem dilacerados pela duplinha do barulho.
O maior ponto fraco é a equipe criativa. O roteirista Paul Jenkins que aqui inicia seu trabalho com The Darkness criou uma estória bem fraquinha sem sustentação e com diálogos tenebrosos. Ele tenta usar aquela linguagem da malandragem, cheia de girias, mas tudo parece forçado demais, coisa de quem nunca presenciou ou ouviu um bandido ou policial falar nem mesmo pela tv. Sem falar em alguns diálogos realmente estúpidos e piadas sem graça. Alias esse parece ser um problema recorrente de Paul Jenkins, ele até tem umas sacadas e idéias legais, mas não consegue executa-las bem.
E o que dizer dos desenhos ? Marc Silvestri pelo visto usou essa revista pra colocar alguns desenhistas encostados pra trabalhar, uma equipe formada por 3 desenhistas e 4arte-finalistas cuida dos desenhos, mas o resultado é bem fraco, com algumas poucas páginas bem montadas. Só recomendo mesmo pra quem gosta de ter tudo desses personagens. Nota: 3,0
terça-feira, 6 de março de 2012
HQ - Witchblade - Série Clássica Vol.2 - Panini Comics
Depois de uma saga meia boca que apresentou à nós Sarah Pezzini, e contou um pouco sobre sua luva arcana, a Witchblade, temos nesse encadernado uma nova leva de estórias que contam mais sobre o passado da Witchblade, sobre a própria Sarah, bem como fecha algumas pontas soltas de estórias anteriores.
Além disso temos uma estória que uniu Witchblade à The Darkness, ao longo de 02 ou 03edições de suas revistas. A estória relata as ligações entre seus poderes que até então eram apenas insinuadas. Uma pena que quem cuidou dos roteiros foi somente a dupla de Witchblade, David Wohl e Christina Z, que conseguiu um resultado fraco.
Mas voltando às estórias solo de Witchblade, até que o nível melhorou em relação ao primeiro encadernado, e a leitura é até que agradável em algus momentos, com boas sequencias de ação, suspense, algumas surpresas e deixas para futuras estórias.
O problema mesmo dos roteiristas é que as vezes eles querem criar algo maior do que sua capacidade permite e parecem perdidos na condução das estórias, não passando aquela confiança de saber o que estão fazendo.
Mas não posso deixar de comentar novamente a arte espetacular de Michael Turner. Seu desenho mostra claras evoluções em termos de proporção física dos personagens, eliminando alguns exageros e uma construção cada vez mais detalhada das cenas. E pra quem gosta de mulheres lindas, sensuais e com pouca roupa, ele continua a brindar o leitor com páginas que certamente roubam a atenção por alguns segundos.
Ou seja, Witchblade subiu alguns degraus em qualidade, mas ainda não dá pra recomendar à leitores mais exigentes. Recomendado apenas aos fãs de Michael Turner. Nota: 5,0
Além disso temos uma estória que uniu Witchblade à The Darkness, ao longo de 02 ou 03edições de suas revistas. A estória relata as ligações entre seus poderes que até então eram apenas insinuadas. Uma pena que quem cuidou dos roteiros foi somente a dupla de Witchblade, David Wohl e Christina Z, que conseguiu um resultado fraco.
Mas voltando às estórias solo de Witchblade, até que o nível melhorou em relação ao primeiro encadernado, e a leitura é até que agradável em algus momentos, com boas sequencias de ação, suspense, algumas surpresas e deixas para futuras estórias.
O problema mesmo dos roteiristas é que as vezes eles querem criar algo maior do que sua capacidade permite e parecem perdidos na condução das estórias, não passando aquela confiança de saber o que estão fazendo.
Mas não posso deixar de comentar novamente a arte espetacular de Michael Turner. Seu desenho mostra claras evoluções em termos de proporção física dos personagens, eliminando alguns exageros e uma construção cada vez mais detalhada das cenas. E pra quem gosta de mulheres lindas, sensuais e com pouca roupa, ele continua a brindar o leitor com páginas que certamente roubam a atenção por alguns segundos.
Ou seja, Witchblade subiu alguns degraus em qualidade, mas ainda não dá pra recomendar à leitores mais exigentes. Recomendado apenas aos fãs de Michael Turner. Nota: 5,0
domingo, 4 de março de 2012
HQ - Witchblade - Série Clássica Vol.1 - Panini Comics
Witchblade foi um dos títulos da Top Cow lançado no auge das Bad Girls. Uma época nos quadrinhos em que revistas com heroínas ou vilãs faziam sucesso, sendo quase sempre desenhadas por artistas especializados em desenhos sensuais e provocantes.
E Witchblade revelou um dos melhores e mais talentosos especialistas nisso e muito mais, o saudoso Michael Turner. A quem interessar, a revista era escrita pelos péssimos David Wohl e Christina Z, 02 roteiristas que pro bem dos quadrinhos parecem ter sumido do mapa.
Sei que nos títulos das bad girls os roteiristas a maioria das vezes eram amadores, e até desnecessários, porque o que o povo queria ver eram mulheres seminuas aqui, uma empinada de bumbum ali, etc. Mas Wohl e Z foram pretensiosos demais ligando o vilão da trama à personalidades famosas do mundo real ainda que de maneira leve, correndo sério risco de trazer processos à editora por difamação ou uso de imagem não autorizado. E por vezes tentando fazer a estória toda parecer grande demais do que realmente era. Sem falar na irritante indecisão sobre a personalidade da personagem.
Sarah Pezzini é(ou deveria ser) uma detetive durona do departamento de homicidios da policia de Nova York que em uma investigação rotineira acaba se tornando a detentora da Witchblade, uma luva arcana poderosa, que é objeto de desejo do poderoso e misterioso magnata Kenneth Irons. Pezzini descobre posteriormente que a Witchblade ter ido parar em suas mãos não foi mera coincidência. A trama envolve ainda Ian Nothingham, um frio assassino que trabalha para Irons, mas tem seus próprios interesses.
Quando digo indecisão falo de que hora Pezzini parece uma mulher forte, determinada, inteligente para em outro momento parecer frágil, confusa, burra e extremamente inocente. Sei que talvez tenha sido uma tentativa de mostrar que as mulheres mesmo num tipo de trabalho assim mostram sensibilidade, mas algumas situações aqui são exageradas demais. É ridicula a forma como Irons consegue enrolar Pezzini e conduzi-la da forma como quer sem muito esforço. A mesma Pezzini que lida facilmente com bandidos dissimulados. Não baixa a guarda pra um colega de trabalho, mas se deixa levar por um estranho. Faltou decidir qual é a dela, por mais que mulheres sejam seres confusos. E o que dizer dos dialogos ? As vezes dá a impressão de que alguma criança os escreveu de tão bobos que alguns são.
Mas apesar de todas as mancadas, eles ainda acertam algumas vezes e sabem criar algumas sequencias de ação legais. Claro que Michael Turner tem enorme contribuição nisso. Ele se destacou não só belos corpos, mas também por um inesperado bom gosto em compor cenários, com um detalhismo e veracidade de causar inveja. Um trabalho que com certeza teria admiração de alguns fãs de arquitetura ou paisagismo.
Dessa forma Witchblade acaba sendo uma leitura pelo menos razoável. Uma personagem de conceito interessante, apesar de mal trabalhada. E um artista de quadrinhos diferenciado e que iria fazer muito mais a seguir. Vale pelo menos uma conferida, mais pelo Turner do que por qualquer outra coisa. Nota: 4,5
E Witchblade revelou um dos melhores e mais talentosos especialistas nisso e muito mais, o saudoso Michael Turner. A quem interessar, a revista era escrita pelos péssimos David Wohl e Christina Z, 02 roteiristas que pro bem dos quadrinhos parecem ter sumido do mapa.
Sei que nos títulos das bad girls os roteiristas a maioria das vezes eram amadores, e até desnecessários, porque o que o povo queria ver eram mulheres seminuas aqui, uma empinada de bumbum ali, etc. Mas Wohl e Z foram pretensiosos demais ligando o vilão da trama à personalidades famosas do mundo real ainda que de maneira leve, correndo sério risco de trazer processos à editora por difamação ou uso de imagem não autorizado. E por vezes tentando fazer a estória toda parecer grande demais do que realmente era. Sem falar na irritante indecisão sobre a personalidade da personagem.
Sarah Pezzini é(ou deveria ser) uma detetive durona do departamento de homicidios da policia de Nova York que em uma investigação rotineira acaba se tornando a detentora da Witchblade, uma luva arcana poderosa, que é objeto de desejo do poderoso e misterioso magnata Kenneth Irons. Pezzini descobre posteriormente que a Witchblade ter ido parar em suas mãos não foi mera coincidência. A trama envolve ainda Ian Nothingham, um frio assassino que trabalha para Irons, mas tem seus próprios interesses.
Quando digo indecisão falo de que hora Pezzini parece uma mulher forte, determinada, inteligente para em outro momento parecer frágil, confusa, burra e extremamente inocente. Sei que talvez tenha sido uma tentativa de mostrar que as mulheres mesmo num tipo de trabalho assim mostram sensibilidade, mas algumas situações aqui são exageradas demais. É ridicula a forma como Irons consegue enrolar Pezzini e conduzi-la da forma como quer sem muito esforço. A mesma Pezzini que lida facilmente com bandidos dissimulados. Não baixa a guarda pra um colega de trabalho, mas se deixa levar por um estranho. Faltou decidir qual é a dela, por mais que mulheres sejam seres confusos. E o que dizer dos dialogos ? As vezes dá a impressão de que alguma criança os escreveu de tão bobos que alguns são.
Mas apesar de todas as mancadas, eles ainda acertam algumas vezes e sabem criar algumas sequencias de ação legais. Claro que Michael Turner tem enorme contribuição nisso. Ele se destacou não só belos corpos, mas também por um inesperado bom gosto em compor cenários, com um detalhismo e veracidade de causar inveja. Um trabalho que com certeza teria admiração de alguns fãs de arquitetura ou paisagismo.
Dessa forma Witchblade acaba sendo uma leitura pelo menos razoável. Uma personagem de conceito interessante, apesar de mal trabalhada. E um artista de quadrinhos diferenciado e que iria fazer muito mais a seguir. Vale pelo menos uma conferida, mais pelo Turner do que por qualquer outra coisa. Nota: 4,5
HQ - The Darkness - Série Clássica Vol.2 - Panini Comics
Depois de um começo engraçado, violento e poucas surpresas pra quem está acostumado com o texto de Garth Ennis, esse segundo encadernado apresenta estórias um pouco melhores, se aproveitando do terreno que já havia sido preparado antes. A conclusão da estória é até certo ponto surpreendente pois normalmente certas coisas demoram a acontecer nos quadrinhos, e aqui acontece bastante coisa pra uma revista "jovem".
Mas a melhora dura pouco, pois entram fatos paralelos ligados á outras revistas do estúdio, que tiram um pouco do foco. Além da presença de outros criadores que não tem o mesmo estilo de Ennis. E pra completar além da arte de Silvestri continuar preguiçosa, ele ainda deixa o cargo de desenhista à outros caras, sendo o único que se salva, o bom Joe Benitez.
No fim das contas, é uma boa conclusão do que começou no primeiro encadernado. Mas novamente só recomendado aos fãs de Ennis. Já os de Silvestri, é melhor ignorar essa revista de suas coleções. Nota: 3,5
Mas a melhora dura pouco, pois entram fatos paralelos ligados á outras revistas do estúdio, que tiram um pouco do foco. Além da presença de outros criadores que não tem o mesmo estilo de Ennis. E pra completar além da arte de Silvestri continuar preguiçosa, ele ainda deixa o cargo de desenhista à outros caras, sendo o único que se salva, o bom Joe Benitez.
No fim das contas, é uma boa conclusão do que começou no primeiro encadernado. Mas novamente só recomendado aos fãs de Ennis. Já os de Silvestri, é melhor ignorar essa revista de suas coleções. Nota: 3,5
HQ - The Darkness - Série Clássica Vol.1 - Panini Comics
The Darkness é um personagem criado pelo polêmico roteirista Garth Ennis e o desenhista Marc Silvestri, que também era o dono da Top Cow, estúdio responsável pelo lançamento da revista.
Jack Estacado é um assassino da máfia que age nos EUA, e que aos 21 anos recebe o poder da escuridão que lhe permite controlar uma horda demoniaca, além de outros poderes sinistros. O problema é que esse poder não vem de graça, e acaba com a vida sexual de qualquer Estacado, pois a cada vez que um Estacado gera um filho, ele morre e seu filho recebe o poder que irá se manifestar quando o novo hospedeiro chegar aos 21 anos. E isso vai gerar algumas situações engraçadas e perigosas para ele.
Como arquirival, The Darkness tem Angelus, uma criatura que representa a luz. Além disso, ainda tem que lidar com uma ordem secreta liderada por Sonatine, que tem interesse pessoal no poder da escuridão, além de outros inimigos de sua familia mafiosa. Estacado só tem como amigos Jenny, uma garçonete de bar e o Açougueiro, que é quem limpa a bagunça que Estacado faz ao enfrentar seus mais variados inimigos.
O texto de Ennis é o mesmo de sempre, recheado de humor negro, linguajar sem papas na lingua, sacanagem e violência extrema. Não entendo porque não fez tanto sucesso como outros títulos escritos por ele. Porque o que ele apresenta aqui é bem semelhante à sua fase em Constantine e Preacher, principalmente por trazer novamente temas espirituais à discussão.
E mesmo não gostando muito desse tipo de material, devo admitir que alguns momentos de humor do mais negro possível são divertidos de se ler. O que realmente decepciona é a arte de Marc Silvestri. Quem conhece seu trabalho em X-Men, Wolverine e Cyberforce sabe que ele desenha muito bem e sabe criar páginas de impacto. Mas aqui o que se vê é um Silvestri preguiçoso, algumas vezes se limitando à meros rascunhos, e em apenas algumas páginas que o personagem aparece transformado ele dá um capricho.
No geral, The Darkness acaba sendo recomendado apenas aos fãs de Ennis, porque os fãs de Silvestri vão se decepcionar. Sendo fã apenas de Silvestri, considero essa uma hq bem fraca. Nota: 3,0
Jack Estacado é um assassino da máfia que age nos EUA, e que aos 21 anos recebe o poder da escuridão que lhe permite controlar uma horda demoniaca, além de outros poderes sinistros. O problema é que esse poder não vem de graça, e acaba com a vida sexual de qualquer Estacado, pois a cada vez que um Estacado gera um filho, ele morre e seu filho recebe o poder que irá se manifestar quando o novo hospedeiro chegar aos 21 anos. E isso vai gerar algumas situações engraçadas e perigosas para ele.
Como arquirival, The Darkness tem Angelus, uma criatura que representa a luz. Além disso, ainda tem que lidar com uma ordem secreta liderada por Sonatine, que tem interesse pessoal no poder da escuridão, além de outros inimigos de sua familia mafiosa. Estacado só tem como amigos Jenny, uma garçonete de bar e o Açougueiro, que é quem limpa a bagunça que Estacado faz ao enfrentar seus mais variados inimigos.
O texto de Ennis é o mesmo de sempre, recheado de humor negro, linguajar sem papas na lingua, sacanagem e violência extrema. Não entendo porque não fez tanto sucesso como outros títulos escritos por ele. Porque o que ele apresenta aqui é bem semelhante à sua fase em Constantine e Preacher, principalmente por trazer novamente temas espirituais à discussão.
E mesmo não gostando muito desse tipo de material, devo admitir que alguns momentos de humor do mais negro possível são divertidos de se ler. O que realmente decepciona é a arte de Marc Silvestri. Quem conhece seu trabalho em X-Men, Wolverine e Cyberforce sabe que ele desenha muito bem e sabe criar páginas de impacto. Mas aqui o que se vê é um Silvestri preguiçoso, algumas vezes se limitando à meros rascunhos, e em apenas algumas páginas que o personagem aparece transformado ele dá um capricho.
No geral, The Darkness acaba sendo recomendado apenas aos fãs de Ennis, porque os fãs de Silvestri vão se decepcionar. Sendo fã apenas de Silvestri, considero essa uma hq bem fraca. Nota: 3,0
Assinar:
Postagens (Atom)