Steve Martin é um ator bastante carismático e especialista em filmes familia. Doze é Demais é um desses filmes, mas não é bom como outros trabalhos de Martin. Na verdade, passa longe disso.
A idéia de 2 pais que tentam conciliar suas carreias com a criação de 12 filhos poderia render muitas situações engraçadas. Mas a maioria delas não funciona, e tirando um ou outro momento engraçado, Doze é Demais é bem sem graça. E o filme apela ainda para uma draminha desnecessário em que um dos filhos se sente rejeitado e foge de casa.
E não se deixe enganar pelo elenco. Os personagens de Ashton Kutcher e Tom Welling são praticamente nulos, podendo ter sido interpretados por qualquer outro ator.
É um mero filme pra ver na tv quando não tiver nada melhor passando ou nada melhor pra fazer.
terça-feira, 14 de junho de 2011
O Faixa Preta (Kuro Obi)
O cinema de artes marciais é tão dominado pelos filmes chineses por decadas que acabou padronizando o estilo com ritmo acelerado, cenas de ação rápida e lutas empolgantes. Talvez por isso ao assistir filmes japoneses desse estilo cause alguma estranheza.
Aparentemente mais calmos e tranquilos, os filmes japoneses pelo menos do que tenho visto mesmo do estilo ação tem desenvolvimento lento e sem aquela energia dos filmes chineses mesmo quando as coisas deveriam pegar fogo. É assim que acontece aqui. Faixa Preta conta a estória de 3 estudantes de karatê que após a morte de seu mestre devem disputar entre si a faixa que garante o titulo de mestre. A disputa mesmo acaba ficando entre os alunos mais fortes, Taikan e Giryu, que tem pensamentos opostos. Taikan é mais agressivo e vê o karatê como uma arma a ser usada quando necessário. Já Giryu é mais nobre e segue mais à risca os ensinamentos de auto-controle do mestre. Choei, o mais fraco dos 3 prefere ficar ao lado de Giryu.
O desenrolar da estória acaba levando Taikan e Giryu a ficarem de lados opostos e o confronto se torna inevitável.
O grande problema é que a trama caminha a passos lentos, com muitos momentos que parecem desnecessários com maior espaço pro drama do que ação. O tempo de pouco mais de uma hora e meia parecem ser longos demais e um pouco cansativos. A luta final então, entre Taikan e Giryu, parece não ter fim, é tão longa que chega a incomodar.
O lado bom do filme é que os atores são todos karatecas na vida real, e por isso as cenas de luta são bem executadas, além disso a coreografia foi respeitosa em mostrar lutas reais, sem acrobacias e golpes humanamente impossíveis. Até que foi bom ver um filme assim com lutas mais "normais" para diferenciar um pouco de todos os lutadores voadores que tem por aí.
Nada contra, até porque eu adoro lutadores acrobáticos, mas também é bom ver lutas próximas do real de vez em quando. O único defeito mesmo que pesa na apreciação do filme é como falei, a lentidão da trama e luta final com tempo exagerado. Mas recomendo esse filme a ser visto pelo menos uma vez por qualquer admirador de artes marciais. E pra quem luta karatê diria que é obrigatório na coleção.
Aparentemente mais calmos e tranquilos, os filmes japoneses pelo menos do que tenho visto mesmo do estilo ação tem desenvolvimento lento e sem aquela energia dos filmes chineses mesmo quando as coisas deveriam pegar fogo. É assim que acontece aqui. Faixa Preta conta a estória de 3 estudantes de karatê que após a morte de seu mestre devem disputar entre si a faixa que garante o titulo de mestre. A disputa mesmo acaba ficando entre os alunos mais fortes, Taikan e Giryu, que tem pensamentos opostos. Taikan é mais agressivo e vê o karatê como uma arma a ser usada quando necessário. Já Giryu é mais nobre e segue mais à risca os ensinamentos de auto-controle do mestre. Choei, o mais fraco dos 3 prefere ficar ao lado de Giryu.
O desenrolar da estória acaba levando Taikan e Giryu a ficarem de lados opostos e o confronto se torna inevitável.
O grande problema é que a trama caminha a passos lentos, com muitos momentos que parecem desnecessários com maior espaço pro drama do que ação. O tempo de pouco mais de uma hora e meia parecem ser longos demais e um pouco cansativos. A luta final então, entre Taikan e Giryu, parece não ter fim, é tão longa que chega a incomodar.
O lado bom do filme é que os atores são todos karatecas na vida real, e por isso as cenas de luta são bem executadas, além disso a coreografia foi respeitosa em mostrar lutas reais, sem acrobacias e golpes humanamente impossíveis. Até que foi bom ver um filme assim com lutas mais "normais" para diferenciar um pouco de todos os lutadores voadores que tem por aí.
Nada contra, até porque eu adoro lutadores acrobáticos, mas também é bom ver lutas próximas do real de vez em quando. O único defeito mesmo que pesa na apreciação do filme é como falei, a lentidão da trama e luta final com tempo exagerado. Mas recomendo esse filme a ser visto pelo menos uma vez por qualquer admirador de artes marciais. E pra quem luta karatê diria que é obrigatório na coleção.
sábado, 11 de junho de 2011
Ligeiramente Gravidos (Knocked Up)
Até agora estou tentando entender como esse sujeito chamado Seth Rogen consegue vender roteiros ou conseguir papel de protagonista em filmes. Esse cara é um tremendo lixo tanto como ator como escritor.
Ele não é engraçado e não cria nada engraçado. É dificil entender como mesmo assim ele parece ser uma das estrelas do gênero comédia que apesar de decadente ainda tem alguns caras razoáveis como Ben Stiller, Adam Sandler e o ótimo Rob Schneider.
Na estória aqui mostrada, a personagem de Katherine Heigl, Alison conhece Ben, o personagem de Rogen numa balada qualquer, e depois de muita bebedeira passam a noite juntos, e o resultado vem depois de algumas semanas quando Alison descobre que está grávida de Ben e o procura para informar da gravidez. A partir daí os dois terão que se conhecer de verdade para poder criar melhor o filho que está por vir e quem sabe se acertar de vez.
A idéia do filme é boa, mas não dá pra dizer que esse filme tem algo que se aproveite. Uma mulher bonita como Alison ir pra cama com um gordinho feio como Ben depois de consumir altas doses de alcool não é uma idéia nada fora do comum. Agora uma mulher bonita, com boa estabilidade financeira decidir levar adiante uma relação com um cara feio, sem dinheiro e vagabundo que encara como projeto de negócio um site que cataloga cenas de nudez em filmes e que vive se drogando com os amigos só por causa de uma gravidez que ainda está no inicio é algo tremendamente absurdo e ofensivo à inteligência de qualquer um.
Só na imaginação de Judd Apatow roteirista e diretor do filme que essa situação poderia se tornar realidade. O normal seria Alison ao descobrir quem é Ben de verdade decidir por um aborto ou criar a criança sozinha, já que seu pai biológico é um completo inútil e não teria nada de bom para contribuir á sua educação.
E mesmo com todo esse sonho impossível o resultado é um filme que não tem nada engraçado, no máximo esboçar um sorriso em algumas cenas mais pelo absurdo de algumas situações do que pela qualidade do material. Nem mesmo o competente Paul Rudd salva o filme.
Não se deixe enganar pelo simpático trailer como eu, isso aqui é um tremendo lixo, daqueles que deixa a lixeira fedendo mesmo após a coleta. E continuo me perguntando, terá feito Seth Rogen um pacto com o demônio pra ter tanto espaço em Hollywood ?
Ele não é engraçado e não cria nada engraçado. É dificil entender como mesmo assim ele parece ser uma das estrelas do gênero comédia que apesar de decadente ainda tem alguns caras razoáveis como Ben Stiller, Adam Sandler e o ótimo Rob Schneider.
Na estória aqui mostrada, a personagem de Katherine Heigl, Alison conhece Ben, o personagem de Rogen numa balada qualquer, e depois de muita bebedeira passam a noite juntos, e o resultado vem depois de algumas semanas quando Alison descobre que está grávida de Ben e o procura para informar da gravidez. A partir daí os dois terão que se conhecer de verdade para poder criar melhor o filho que está por vir e quem sabe se acertar de vez.
A idéia do filme é boa, mas não dá pra dizer que esse filme tem algo que se aproveite. Uma mulher bonita como Alison ir pra cama com um gordinho feio como Ben depois de consumir altas doses de alcool não é uma idéia nada fora do comum. Agora uma mulher bonita, com boa estabilidade financeira decidir levar adiante uma relação com um cara feio, sem dinheiro e vagabundo que encara como projeto de negócio um site que cataloga cenas de nudez em filmes e que vive se drogando com os amigos só por causa de uma gravidez que ainda está no inicio é algo tremendamente absurdo e ofensivo à inteligência de qualquer um.
Só na imaginação de Judd Apatow roteirista e diretor do filme que essa situação poderia se tornar realidade. O normal seria Alison ao descobrir quem é Ben de verdade decidir por um aborto ou criar a criança sozinha, já que seu pai biológico é um completo inútil e não teria nada de bom para contribuir á sua educação.
E mesmo com todo esse sonho impossível o resultado é um filme que não tem nada engraçado, no máximo esboçar um sorriso em algumas cenas mais pelo absurdo de algumas situações do que pela qualidade do material. Nem mesmo o competente Paul Rudd salva o filme.
Não se deixe enganar pelo simpático trailer como eu, isso aqui é um tremendo lixo, daqueles que deixa a lixeira fedendo mesmo após a coleta. E continuo me perguntando, terá feito Seth Rogen um pacto com o demônio pra ter tanto espaço em Hollywood ?
Punhos de Campeão (Pit Fighter)
Punhos de Campeão é um filme até certo ponto interessante. Mescla artes marciais com ação de uma forma inteligente mostrando o personagem perdido num local dominado por bandidos e que vê como única forma de sobreviver participar de lutas ilegais. O passado dele é desconhecido e vamos descobrindo junto com ele como ficou na situação em que está por meio de flashbacks que aos poucos vão montando o quebra-cabeça de sua vida passada.
O único problema sério do filme é a violência exagerada. Quem gosta das lutas sangrentas no estilo do UFC talvez goste, porque aqui as lutas são realmente pra valer, com fratura exposta e lutas até a morte com sangue jorrando mais que em filme de serial killer.
E é exatamente por isso que não gostei do filme. Acho que pegaram pesado demais. Por mais que eu seja fã de filmes de artes marcias, vejo tudo ainda de uma forma romântica em que ninguém realmente se machuca, e aprecio mais os movimentos e técnicas dos lutadores. Mas aqui não tem nada disso, são lutas sujas e sangrentas protagonizadas por um bando de carniceiros.
Vale observar ainda que apesar de Scott Adkins, astro recente de filmes de ação e artes marciais estar no elenco, ele não tem nenhuma cena de ação ou luta. Se você é fã dele, não há razão alguma pra ver o filme. E se você também gosta mais de filmes de artes marciais sem violência gratuita e doentia, melhor passar adiante.
O único problema sério do filme é a violência exagerada. Quem gosta das lutas sangrentas no estilo do UFC talvez goste, porque aqui as lutas são realmente pra valer, com fratura exposta e lutas até a morte com sangue jorrando mais que em filme de serial killer.
E é exatamente por isso que não gostei do filme. Acho que pegaram pesado demais. Por mais que eu seja fã de filmes de artes marcias, vejo tudo ainda de uma forma romântica em que ninguém realmente se machuca, e aprecio mais os movimentos e técnicas dos lutadores. Mas aqui não tem nada disso, são lutas sujas e sangrentas protagonizadas por um bando de carniceiros.
Vale observar ainda que apesar de Scott Adkins, astro recente de filmes de ação e artes marciais estar no elenco, ele não tem nenhuma cena de ação ou luta. Se você é fã dele, não há razão alguma pra ver o filme. E se você também gosta mais de filmes de artes marciais sem violência gratuita e doentia, melhor passar adiante.
Sem Risco Aparente (No Good Deed)
Literatura policial costuma render bons filmes. Mas é preciso competência dos envolvidos pra saber criar o clima nas telas, e adaptações necessárias pra coisa funcionar. Infelizmente, competência pra isso faltou aqui e muito.
Na estória, baseada em "The House on Turk Street" de Dashiell Hammett, o policial Jack Friar, tentando ajudar uma vizinha, aceita procurar sua filha desaparecida. Logo no inicio da busca, Friar se envolve acidentalmente com criminosos que planejam um assalto á banco e é feito refém até que os bandidos se convençam de que ele não os estava investigando.
Eu ainda não li a estória original (e nem pretendo), mas esse filme é uma chatice tremenda. Nem acho que a culpa seja do elenco que tem bons atores como Samuel Jackson, Milla Jovovich e Stellan Skarsgard. Eles, na medida do que seus pápeis permitem se saem bem. O problema mesmo é o roteiro e a direção que não criam um andamento interessante.
A trama não sai do lugar comum, e parece que todos os outros personagens estão presos junto com o policial. Algumas tensões óbvias entre os bandidos não são suficientes pra esquentar as coisas.
No fim das contas, é até dificil descrever esse filme, não é de ação porque tem pouca ação (só na parte final), não é de suspense porque tem pouco suspense. É só um filme chato e que desperdiça o talento dos atores envolvidos. Só veja mesmo se não tiver nada melhor pra ver ou fazer.
Na estória, baseada em "The House on Turk Street" de Dashiell Hammett, o policial Jack Friar, tentando ajudar uma vizinha, aceita procurar sua filha desaparecida. Logo no inicio da busca, Friar se envolve acidentalmente com criminosos que planejam um assalto á banco e é feito refém até que os bandidos se convençam de que ele não os estava investigando.
Eu ainda não li a estória original (e nem pretendo), mas esse filme é uma chatice tremenda. Nem acho que a culpa seja do elenco que tem bons atores como Samuel Jackson, Milla Jovovich e Stellan Skarsgard. Eles, na medida do que seus pápeis permitem se saem bem. O problema mesmo é o roteiro e a direção que não criam um andamento interessante.
A trama não sai do lugar comum, e parece que todos os outros personagens estão presos junto com o policial. Algumas tensões óbvias entre os bandidos não são suficientes pra esquentar as coisas.
No fim das contas, é até dificil descrever esse filme, não é de ação porque tem pouca ação (só na parte final), não é de suspense porque tem pouco suspense. É só um filme chato e que desperdiça o talento dos atores envolvidos. Só veja mesmo se não tiver nada melhor pra ver ou fazer.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Fúria em Shangai (China Strike Force)
Esse filme foi a rara oportunidade que Mark Dacascos teve de trabalhar no cinema de ação de Hong Kong. Mas pra sua infelicidade, aconteceu a mesma coisa de seus filmes americanos, seu talento não foi bem aproveitado.
O filme tem uma estória que apesar de cheia de clichês é bem executada. Nela, policiais chineses e japoneses trabalham em conjunto pra desmantelar uma quadrilha de traficantes de drogas que fazem a ponte entre oriente e ocidente.
Mas na minha opinão, o primeiro erro grave foi um elenco muito mal escolhido. Com tante gente boa na China, escalam pro papel principal Aaron Kwok, um cara que não demonstra o menor talento em artes marciais e é pouco expressivo. O cara nem é muito forte e pesado, mas precisa de cabos pra executar golpes simples que Sammo Hung (que deve ter o dobro de seu peso) faria brincando. Coolio, um rapper americano que interpreta um dos vilões principais é irritantemente fanfarrão. E sinceramente não entendo o porquê de insistirem nesse lance estúpido de rappers lutadores.
O lado bom do elenco é Norika Fujiwara, ex-Miss Japão, que além de belíssima, convence tanto como atriz como lutadora. Quanto à Mark Dacascos, mais uma vez foi muito mal aproveitado no papel de um dos vilões principais. Além de ter poucas cenas de ação, em que mostra com clareza sua habilidade em artes marciais, inclusive sendo o único a dispensar o uso de cabos pra executar seus movimentos, a maneira escolhida pro seu personagem sair de cena na estória é ridícula. Não dá pra entender como preferiram o palhaço do Coolio pra luta final em vez dele.
Isso me leva ao segundo erro grave do filme, que tira toda a seriedade e capacidade de convencer como algo real. Por escalar atores incapazes de executar os movimentos necessários, o filme faz uso pesado de cabos, algo tão visível que dá vontade de rir. Em alguns momentos os personagens parecem até voar !!!
É uma pena, mas só posso classificar esse filme como medíocre, decepcionante e dispensável. Só vale ver mesmo quem não se incomoda com filmes de ação e luta com uso gritante de cabos e efeitos especiais. Até mesmo os mais fanáticos por Dacascos duvido se iriam gostar desse filme.
O filme tem uma estória que apesar de cheia de clichês é bem executada. Nela, policiais chineses e japoneses trabalham em conjunto pra desmantelar uma quadrilha de traficantes de drogas que fazem a ponte entre oriente e ocidente.
Mas na minha opinão, o primeiro erro grave foi um elenco muito mal escolhido. Com tante gente boa na China, escalam pro papel principal Aaron Kwok, um cara que não demonstra o menor talento em artes marciais e é pouco expressivo. O cara nem é muito forte e pesado, mas precisa de cabos pra executar golpes simples que Sammo Hung (que deve ter o dobro de seu peso) faria brincando. Coolio, um rapper americano que interpreta um dos vilões principais é irritantemente fanfarrão. E sinceramente não entendo o porquê de insistirem nesse lance estúpido de rappers lutadores.
O lado bom do elenco é Norika Fujiwara, ex-Miss Japão, que além de belíssima, convence tanto como atriz como lutadora. Quanto à Mark Dacascos, mais uma vez foi muito mal aproveitado no papel de um dos vilões principais. Além de ter poucas cenas de ação, em que mostra com clareza sua habilidade em artes marciais, inclusive sendo o único a dispensar o uso de cabos pra executar seus movimentos, a maneira escolhida pro seu personagem sair de cena na estória é ridícula. Não dá pra entender como preferiram o palhaço do Coolio pra luta final em vez dele.
Isso me leva ao segundo erro grave do filme, que tira toda a seriedade e capacidade de convencer como algo real. Por escalar atores incapazes de executar os movimentos necessários, o filme faz uso pesado de cabos, algo tão visível que dá vontade de rir. Em alguns momentos os personagens parecem até voar !!!
É uma pena, mas só posso classificar esse filme como medíocre, decepcionante e dispensável. Só vale ver mesmo quem não se incomoda com filmes de ação e luta com uso gritante de cabos e efeitos especiais. Até mesmo os mais fanáticos por Dacascos duvido se iriam gostar desse filme.
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